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segunda-feira, 26 de junho de 2023

Quando os sonhos acabam


Todos nós temos sonhos na vida. Sonhos que nos motivam, que nos inspiram, que nos fazem acordar todos os dias com esperança e entusiasmo. Sonhos que nos dão sentido e propósito.

Mas o que acontece quando os nossos sonhos acabam? Quando eles se tornam impossíveis, inviáveis ou frustrados? Quando eles se desfazem diante dos nossos olhos, ou simplesmente perdem o brilho e o encanto?

Muitas vezes, sentimos um vazio, uma tristeza, uma angústia. Sentimos que perdemos uma parte de nós mesmos, que não temos mais razão de viver. Sentimos que fracassamos, que não somos capazes, que não merecemos.

Mas será que é assim mesmo? Será que os nossos sonhos são tudo o que temos na vida? Será que eles definem quem somos e o que podemos ser?

Eu acredito que não. Eu acredito que os nossos sonhos são apenas uma parte da nossa jornada, mas não o nosso destino final. Eu acredito que os nossos sonhos são importantes, mas não são absolutos. Eu acredito que os nossos sonhos podem acabar, mas não a nossa capacidade de sonhar.

Porque sonhar é uma das coisas mais humanas que existem. Sonhar é uma forma de expressar a nossa criatividade, a nossa imaginação, a nossa vontade. Sonhar é uma forma de transcender a realidade, de buscar o ideal, de aspirar ao melhor.

E por isso mesmo, sonhar é um ato de liberdade. Ninguém pode nos impedir de sonhar. Ninguém pode nos tirar os nossos sonhos. Ninguém pode nos dizer o que devemos ou não devemos sonhar.

Mas também por isso mesmo, sonhar é um ato de responsabilidade. Nós somos os únicos responsáveis pelos nossos sonhos. Nós somos os únicos que podemos realizá-los ou não. Nós somos os únicos que podemos escolher continuar ou desistir deles.

E às vezes, desistir de um sonho pode ser uma decisão sábia e corajosa. Porque nem todos os sonhos são bons para nós. Porque nem todos os sonhos são compatíveis com a nossa realidade. Porque nem todos os sonhos valem a pena.

E às vezes, desistir de um sonho pode ser uma oportunidade de renovação e crescimento. Porque ao deixarmos ir um sonho antigo, podemos abrir espaço para um novo sonho surgir. Porque ao nos libertarmos de um sonho limitante, podemos ampliar as nossas possibilidades e horizontes. Porque ao nos desapegarmos de um sonho egoísta, podemos nos conectar com um propósito maior e mais significativo.

Portanto, quando os nossos sonhos acabam, não devemos nos desesperar nem nos conformar. Devemos sim nos questionar e nos reinventar. Devemos sim nos desafiar e nos surpreender. Devemos sim nos permitir e nos encantar.

Porque quando os nossos sonhos acabam, novos sonhos podem começar.

(Erison S. Lima)


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