Por que esperamos demais das pessoas? Por que também nossa vida precisa ser de expectativas tão pesadas, sérias e “apocalípticas”? Por que não tratar a vida com leveza, já que ela passa tão rápido e não tem dinheiro, posição nem títulos ou obras que serão relevantes nos nossos últimos dias?
Muitas vezes, nós nos esquecemos de que as pessoas são humanas, imperfeitas, falíveis. Nós as idealizamos, projetamos nelas nossos sonhos, nossas carências, nossas frustrações. Nós as cobramos, exigimos, julgamos. Nós as magoamos, decepcionamos, afastamos.
Da mesma forma, nós nos esquecemos de que a vida é um presente, uma oportunidade, uma aventura. Nós a complicamos, pesamos, dramatizamos. Nós a desperdiçamos, lamentamos, sofremos.
Além disso, nós nos esquecemos de que o que realmente importa são as coisas simples, as pequenas alegrias, os gestos de amor. Nós nos iludimos, nos apegamos, nos orgulhamos. Nós nos perdemos, nos isolamos, nos entristecemos.
Então, por que não mudar essa forma de ver o mundo? Por que não aceitar as pessoas como elas são, com suas qualidades e defeitos, com suas virtudes e pecados? Por que não valorizar a vida como ela é, com seus altos e baixos, com suas surpresas e rotinas? Por que não aproveitar o momento presente, com sua beleza e sua graça, com sua luz e sua sombra?
A vida é uma viagem sem visto pelo infinito do ser. Não sabemos onde vamos chegar nem quanto tempo vamos ficar. Mas podemos escolher como vamos viajar: com amor ou com medo, com gratidão ou com reclamação, com paz ou com guerra.
Eu escolho viajar com amor. E você?
(Erison S. Lima)
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