E ela não tem mais tempo para amar,
a vida lhe tirou o sabor, a cor, o conforto,
Os desafios são tamanhos que agora vive como uma ermitã
De fato a estrada lhe impôs renúncias,
Tantas que agora ela duvida que possa amar,
ser amada, querida, saboreada, cheirada, comida...!
Ela não se permite sentir
Ela não brinca mais
Ela não sonha mais os seus próprios sonhos
Seus desejos deixou para trás
Esqueceu de si e do que a faz feliz.
Ela briga, luta, tenta,
Pensa que ao fazer feliz os outros também estará satisfeita.
A vida, essa vilã cruel que lhe roubou tanto amor,
precisa retribuir como uma nova chance.
(Erison S. Lima)
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