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domingo, 18 de julho de 2021

 *1915   † 2013

Sentou-s na sala da vizinha, andava com dificuldade. Olhou, abriu um sorriso e disse:  “- Posso dizer uma coisa querida? Já vivi demais, estou cansada, queria que Papai do Céu me levasse logo...”

Aos 98, Dona Maria do Carmo, minha segunda avó materna, faleceu deixando uma obra fabulosa atrás de si: Amou, amou de verdade ! Não tinha muitos interesses pessoais, seu interesse era ver seus filhos, netos, sobrinhos e agregados, felizes. Minha avó abrigou quem não tinha casa, crio os filhos dos outros, alimentou quem tinha fome, servia a todos com respeito e carinho.

E até no auge da nossa adolescência, quando achávamos que sabíamos de tudo, aguentou nossas crises, suportou nossa raiva infantil. Se dilatou mais ainda, orava por nós. Nos aconselhava com a sabedoria de quem conhecia as dores e o caminho da vida.

Ela se foi. E nos deixou com saudade. Mas me lembro da Paz, que brilhava nos seus olhos..

A benção, minha avó titia.

Vocação e Valor: A Realidade dos Professores

Segundo uma postagem no Instagram do Jornal O Globo, publicado hoje,  oito em cada dez professores  já consideraram a possibilidade de mudar...